Autor

Marta Belchior

O Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas das mulheres provenientes dos mais diversos contextos étnicos, culturais, socioeconómicos e políticos. É um dia em que todos devemos refletir acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a redefinir a história, local e globalmente.

Apesar de todos os avanços relativos aos direitos das mulheres, nenhum país atingiu a igualdade plena entre homens e mulheres.

O Green Purpose pretende assinalar esta data e desafiou algumas mulheres com cargos de liderança a responder a 5 perguntas sobre a desigualdade de género no meio laboral. São testemunhos que revelam a realidade que ainda se vive e refletem que, no que diz respeito a Portugal, na prática, ainda estamos longe de alcançar a igualdade.

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Rita Oliveira Pelica,
Chief Energy Officer & Founder na ONYOU | Business Mentor na

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Já sentiu algum tipo diferença no tratamento dos outros para consigo no ambiente de  trabalho por ser mulher? 

É curiosa a pergunta e tenho pensado sobre isso. Costumo dizer que nunca senti na pele essa diferença, felizmente sempre estive envolvida em projetos profissionais que priviligiavam o mérito, a experiência e os resultados, e não o facto de se ser homem ou mulher. No entanto, conheço várias situações em que a realidade não é esta, com casos contados na primeira pessoa. Às vezes são pequenas coisas que se dizem, apenas para dar um exemplo, o tratamento por “minha querida”, por parte de um superior hierárquico, é algo que me tira do sério. Porque normalmente não se ouve o “meu querido”… Ou quando numa 6a feira à tarde se ouve: “ela está cá e pode cá estar porque não tem família”.

E quando a discriminação vem de outra mulher? Assunto pouco falado, mas nesta “guerra dos sexos”, algumas mulheres posicionam-se no sentido de serem muito punitivas com outras mulheres, obrigando-as a “escolher” entre a carreira e a família. A maternidade, as doenças e o acompanhamento dos filhos são episódios que muitas vezes marcam pela negativa o tratamento a uma mulher. Até porque se é o pai que decide levar o filho ao pediatra também fica mal visto no filme – “a criança não tem uma maé que a leve ao pediatra?” ouvi eu dizer…

De várias conversas que tenho sobre este assunto, percebe-se somos nós mulheres que, nalguns casos, temos um comportamento mais subserviente, que resulta da nossa própria educação e cultura (embora eu não considere que isto sirva de desculpa, antes de contextualização). Queremos tanto agradar e ser agradáveis, temos tanto medo de falhar, que perdermos audácia e coragem  – passando ao lado de oportunidades de fazermos ouvir a nossa voz e de expressarmos a nossa opinião. Somos óptimas impostoras e também contribuímos para algumas das situações com as quais nos deparamos.

 

Acha que é mais fácil liderar uma equipa sendo homem ou mulher? 

Será sempre mais fácil liderar quando temos essa vontade (não é algo que nos é pura e simplesmente imposto) e reunimos as competências para tal. Creio que a facilidade em liderar advém mais das competências que se tem (e da confiança que daí resulta) e da equipa que se lidera, do que propriamente do facto de se ser homem ou mulher. Reconheço, ainda assim, que as mulheres poderão ter um estilo de liderança mais empático – embora não se possa generalizar. Homens e mulheres são biologicamente diferentes, mas todos nós somos diferentes. Conheço mulheres “duras” e homens de “coração mole” (entra o estereotipo que eu queria evitar).  Ser uma mulher a liderar uma equipa só de homens ou só de mulheres é diferente, pois são cargas emocionais distinta, mas ambas exigem muito pulso, consoante as “personalidades” que encontramos – ganha o jogo quem tiver a inteligência de “saber dançar consoante a música”, quem tiver a maior perspicácia mental e emocional. O que importa, creio eu, é mostrar carácter, credibilidade e seriedade e, no caso das mulheres, principalmente quando se é mais jovem, parece ser mais difícil “marcar uma posição” que seja reconhecida e aceite. Oiço muitas jovens com esta questão: como mostrar que se é de confiança, não obstante a juventude?

 

Sente que teve de se esforçar mais para atingir o cargo que ocupa por ser mulher?

Acredito que nós, mulheres, carregamos um peso extra sobre os nossos ombros porque quando queremos vingar profissionalmente também o queremos fazer do ponto de vista familiar. Gerir trabalho, família, vida pessoal e sempre aspirando à perfeição coloca muita tensão sobre nós. Admito que esta perspetiva exige mais esforço.

O não querermos falhar nem desiludir quem está à nossa volta ( nós próprias!) provoca esta ansiedade e uma necessidade de se trabalhar mais. Associando também à necessidade de alguma validação externa, que a dado momento (pela idade ou por se tratar de um novo projeto pode surgir. No fundo, há aqui também o tema da auto-confiança e de conseguirmos provar ao mundo que conseguimos fazer aquilo a que nos propusemos.

 

Algum conselho que gostaria de deixar para as jovens mulheres que entram no mercado  de trabalho? 

Sim, gostava de mencionar a importância do mentoring e do networking, na fase inicial da carreira. Hoje em dia, há várias iniciativas e organizações (sem ser a entidade patronal) às quais se pode recorrer. Dou o exemplo da PWN Lisbon (Professional Women’s Network), que para mim em 2013 (embora não sendo assim tão jovem…) me ajudou a desconstruir um conjunto de ideias, me capacitou em liderança e comunicação e me permitiu alargar a minha rede de relacionamentos (e não meramente contactos), descobrindo outras pessoas para as quais o tema do desenvolvimento profissional era crítico. Passados quase dez anos, tenho competências, ferramentas e pessoas que fizeram toda a diferença. Esta organização desenvolve programas de mentoring, liderança, workshops sobre temas relevances e eventos de networking, essencialmente de partilha. Também as Universidades estão sensíveis a estes temas e as redes de antigos alunos têm dado cartas nestas áreas.

Em suma, não se isolem, criem e desenvolvam redes de suporte e de networking. Outras pessoas estão a viver os mesmos desafios e através da partilha de experiências e de comunicaçao efetiva os assuntos podem ser tratados em segurança.

 

Em que pontos considera que Portugal ainda tem de evoluir para que sejamos um país  com uma sociedade com total igualdade de género no mundo laboral?

Gostava de acreditar que esse dia vai chegar, embora ainda sejam precisos vários anos. Há trabalho a fazer. As quotas podem ser um instrumento a utilizar no curto prazo, mas o trabalho tem de ser feito a nível mais profundo, das mentalidades, não só do ponto de vista pessoal mas também culturalmente falando.

Diria que temos de começar por nós, enquanto indivíduos, homens e mulheres, através de uma atuação que se paute por rigor e por resultados. Assumindo as rédeas da nossa capacitação. Não aceitando determinadas situações. É importante falar sobre os temas, num discurso de responsabilização e não de vitimização. Não falar ou evitar os elefantes na sala” não vai produzir frutos. Creio que tem de se ter um discurso de integração e de diversidade e de inclusão, em toda a plenitude – não apenas na igualdade de género. Quem não se recorda da capa de início do ano do Jornal de Negócios? Totalmente masculinizada.

Do lado das empresas e das organizações há também um papel a desempenhar. Temas com o enviesamento insconsciente têm de ser trazidos para a Agenda. A formação dos colaboradores asume um papel relevante e não pode ser apenas para se cumprir a obrigatoriedade das 40 horas anuais legalmente exigidas. A questão das mulheres na tecnologia (e mais alargadamente da necessidade da sua educação/formação em STEM) e como esta pode ser um catalisador neste processo – mérito para organizações como a Women in Tech Portugal. 

Ao nível societal, a sociedade portuguesa, ainda paternalista, tem de se reposicionar. Instituições governamentais e várias associações têm trabalhado neste sentido. Do lado do Governo, por exemplo, o Programa “3 em Linha” apresenta como objetivo promover um maior equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar (as 3 espefas), como condição para uma efetiva igualdade entre homens e mulheres e também para uma cidadania plena. Ou seja, este é acima de tudo um tema de cidadania.

O caminho faz-se caminhando, e cada um de nós deve fazer-se à estrada.

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O Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas das mulheres provenientes dos mais diversos contextos étnicos, culturais, socioeconómicos e políticos. É um dia em que todos devemos refletir acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a redefinir a história, local e globalmente.

Apesar de todos os avanços relativos aos direitos das mulheres, nenhum país atingiu a igualdade plena entre homens e mulheres.

O Green Purpose pretende assinalar esta data e desafiou algumas mulheres com cargos de liderança a responder a 5 perguntas sobre a desigualdade de género no meio laboral. São testemunhos que revelam a realidade que ainda se vive e refletem que, no que diz respeito a Portugal, na prática, ainda estamos longe de alcançar a igualdade.

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Mafalda Almeida,
CEO & Owner na Rising Group – HR Management | Executive Coach & Mentor | Leadership Expert | Chief Happiness Officer

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Já sentiu algum tipo diferença no tratamento dos outros para consigo no ambiente de trabalho por ser mulher? 

Sim, infelizmente já passei por isso, no passado (não agora que tenho o meu negócio próprio). 

Desde desigualdades óbvias a nível salarial, entre colegas que ocupavam exactamente o mesmo cargo que eu, passando por atitudes de desprezo para comigo (por ser mulher e ter um aspecto jovem), em situações de reunião e negociação, com grandes cargos na área da Banca, por exemplo.  

 

Acha que é mais fácil liderar uma equipa sendo homem ou mulher? 

Penso que pode ser mais desafiante a liderança sendo mulher. Embora existam cada vez mais cargos de chefia a serem ocupados por mulheres, a verdade é que esta “posição” (chefia / liderança) ainda é muito associada aos homens. Poderá ser mais fácil para uma equipa maioritariamente (ou totalmente) masculina respeitar um líder homem do que uma líder mulher.

Sei-o porque acompanho algumas Líderes neste momento que enfrentam exatamente esse desafio: serem respeitadas por equipas maioritariamente masculinas. 

Ainda existe um grande caminho a percorrer no que diz respeito ao mindset das pessoas relativamente a esta temática.

 

Sente que teve de se esforçar mais para atingir o cargo que ocupa por ser mulher? 

Não sinto isso, porque criei as minhas marcas e as minhas empresas, e penso que os desafios que passei são os mesmos no âmbito do empreendedorismo, tanto para homens como para mulheres. 

No entanto sinto que, se continuasse a trabalhar por conta de outrem, isso seria uma enorme possibilidade. Ter colegas homens dificulta desde logo o caminho rumo a ascensão da carreira. A “culpa” não é de ninguém em particular, é de todos: empresas, pessoas, sociedade, cultura.

 

Algum conselho que gostaria de deixar para as jovens mulheres que entram no mercado de trabalho? 

Nunca se deixem desmotivar se começarem a assistir a desigualdades no vosso emprego. Isso só vos deve dar mais força para chegarem longe nas vossas carreiras. As desigualdades vão continuar a existir, por enquanto, e devemos saber lidar com isso, sempre com foco no que realmente queremos para nós como profissionais.

 

Em que pontos considera que Portugal ainda tem de evoluir para que sejamos um país com uma sociedade com total igualdade de género no mundo laboral?

Principalmente em dois âmbitos: planear e acima de tudo, fazer. Como se altera uma forma de pensar (quase) colectiva? Colocando em prática aquilo que se diz. Mostrando, passando das palavras às ações. Nós planeamos muito, temos as melhores intenções do mundo, mas depois na prática quase nada acontece. Possivelmente porque ainda não é uma real prioridade na nossa sociedade…

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Situada no coração do Parque Natural da Ria Formosa, a Quinta do Lago sempre foi extremamente apaixonada pela preservação do seu ambiente natural. A natureza sempre fez parte do ADN do Resort – apenas 9% da área total é construída – tudo o resto são áreas verdes ou água.

Conversamos com Mark Tupling, Superintendente Greenkeeper na Quinta do Lago,  para saber mais sobre as estratégias ecológicas do Resort, como o fornecimento de produtos orgânicos cultivados em todos os seus restaurantes, melhoramentos nos processos de irrigação e no tratamento da água, desenvolvimento de atividades que promovam a sustentabilidade junto da comunidade local, inspirando a uma vida sustentável e em contacto com a natureza.

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A Quinta do Lago é um resort que prima pela sua localização no Algarve, na privacidade e segurança da Reserva Natural da Ria Formosa. A questão da sustentabilidade é um dos pilares fundamentais para a preservação da vossa atividade?

Sem dúvida. Temos a honra de fazer parte deste parque natural e tratá-lo como a nossa casa. Por essa razão as nossas decisões comerciais são fortemente influenciadas pela nossa localização, a fim de preservar o resort para as gerações futuras. Estamos em parceria com ONG’s locais e internacionais para acompanhar e melhorar o nosso esforço no sentido da sustentabilidade.

Tratando-se de um resort que está inteiramente ligado ao golf. Que medidas amigas do ambiente adotam para a manutenção dos campos?

Em 2019 começámos a trabalhar com a Vita Nativa, uma ONG local, para documentar e acompanhar a nossa vida selvagem, dando-nos uma melhor compreensão da nossa pegada ecológica. Em 2020, aderimos ao Programa OnCourse com a Organização Ambiental do Golfe (GEO), com o objetivo de orientar os nossos planos de sustentabilidade e defender os nossos esforços. A participação nestas iniciativas ajudou as nossas Equipas a promover a natureza, proteger o ambiente, reduzir a utilização de recursos e envolver-se com a comunidade local.

 

Proporcionam experiências para dar a conhecer mais sobre a flora e fauna locais, nomeadamente passeios guiados pelo campo de golfe, libertação de espécies nativas no meio ambiente, entre outros. Qual a importância destas experiências quer para as pessoas, quer para o resort?

Uma grande parte do nosso esforço de sustentabilidade é envolvermo-nos com a nossa comunidade local. Isto não é para substituir o golfe, mas para promover todos os benefícios que o resort pode proporcionar no estilo de vida da nossa comunidade com o objetivo de estimular o contacto com a natureza; recebemos sempre um feedback muito positivo dos nossos clientes que participaram nestas iniciativas, especialmente as famílias jovens que nos visitam para relaxar para além golfe.

A Quinta do Lago foi reconhecida pela Associação Internacional de Operadores Turísticos de Golfe (IAGTO) 2021 com o Prémio de Sustentabilidade para Eficiência de Recursos. De que forma isso contribui para o reconhecimento da marca?

Ficamos extremamente honrados por termos ganho o Prémio IAGTO para a Eficiência de Recursos, uma vez que eles são um organismo industrial globalmente reconhecido. O setor do turismo continuará a ser um mercado altamente competitivo e dinâmico, com as gerações futuras a liderar o movimento da sustentabilidade, é importante evoluirmos para satisfazer as suas exigências e sermos reconhecidos por o fazermos, o que nos deixou muito orgulhosos.

 

No que consiste a Q Farm e quais as suas vantagens?

A Q-Farm fornece aos nossos restaurantes frutas e legumes locais, organicamente cultivados, sazonais. Podemos especializar-nos em produtos de nicho, feitos à medida dos nossos menus que podem ser colhidos, entregues, preparados e servidos dentro de uma tarde. Isto serve como uma grande vantagem para a nossa equipa de Chefs ao conceber os seus menus e ajuda a reduzir os recursos de uma cadeia de abastecimento volátil.

Qual o próximo passo para promover ainda mais a sustentabilidade na Quinta do Lago?

Esforçamo-nos por cobrir os três principais pilares da sustentabilidade e continuaremos a fazê-lo ao longo dos próximos anos. O nosso objetivo imediato é tornarmo-nos um campo de golfe certificado pela GEO e temos planos para atingir esse objetivo ainda em 2022. Reconhecemos também que podemos e devemos fazer mais, pelo que estamos a planear escalar os nossos esforços atuais à medida que crescemos e desenvolvemos novas áreas de negócio.

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Mark Tupling,
Diretor de Manutenção de Campos de Golfe na Quinta do Lago

Mark, está na Quinta do Lago desde 2020, tendo-se mudado com a sua família dos Emirados Árabes Unidos, há mais de 10 anos. A paixão de Mark pela manutenção de campos de golfe começou no início da sua carreira em Gleneagles, Escócia, onde aprendeu que trabalhar com a natureza era o método ideal para manter os campos de golfe; uma lição que ele tem levado a cabo diariamente na sua carreira. Trabalhar para estes princípios ajudou Mark a conduzir a sua equipa à Certificação GEO para Jumeirah Golf Estates, Dubai, que é agora o seu objetivo na Quinta do Lago.

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O Freeport Lisboa Fashion Outlet (FLFO) acaba de alcançar o nível Excelente na certificação BREEAM, que analisa a sustentabilidade ambiental do espaço comercial. A avaliação surge no seguimento do lançamento da nova estratégia corporativa para a sustentabilidade do grupo VIA Outlets – “Beyond Sustainable”.

A VIA Outlets lançou recentemente a sua estratégia de sustentabilidade “Beyond Sustainable” para orientar todas as suas atividades, no sentido de criar uma abordagem ainda mais abrangente e positiva no que diz respeito ao consumo e compras em outlet. A estratégia está baseada em 4 pilares específicos, e abrange diferentes questões que vão desde Edifícios Sustentáveis a Comunidades Resilientes, passando por Consumidores Conscientes e Stakeholders Envolvidas. É neste seguimento que o Freeport Lisboa Fashion Outlet recebeu a classificação de Excelente.

A avaliação feita pelo prestigiado certificado BREEAM vem confirmar que estamos num bom caminho no que diz respeito à nossa estratégia de sustentabilidade energética” explica Jorge Pinto Fernandes Business Director Portugal, acrescentando ainda que “o Freeport, a par de todos os centros do Grupo VIA Outlets, tem vindo a investir seriamente nas suas estratégias de sustentabilidade, que passam não apenas pela utilização de recursos energéticos, mas também pela utilização responsável de recursos naturais. É por isso com grande orgulho que vemos este trabalho a ser reconhecido com excelência, o que nos dá força para continuarmos a trabalhar no sentido de nos tornarmos cada vez mais sustentáveis.”

Recorde-se que a certificação BREEAM é um sistema de avaliação internacional desenvolvido pelo Building Research Establishment, no Reino Unido em 1990, que permite medir o grau de sustentabilidade ambiental dos edifícios. Para certificar um projeto é necessário atingir uma pontuação mínima, que está relacionada com o cumprimento de diferentes requisitos de sustentabilidade e organizados em categorias distintas, como gestão, saúde e bem-estar, energia, transporte, água, materiais, resíduos, ecologia e uso do solo, poluição e inovação. Em cada uma das categorias do BREEAM são atribuídos créditos de acordo com o desempenho do projeto.

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Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão e automação da energia, ampliou a sua gama Harmony de botões industriais de referência. Apresenta, agora, a Harmony XB5, uma linha modular de unidades de controlo e sinalização de plástico com 22mm de diâmetro, fabricada em vinil com iões de prata, que impede a proliferação de bactérias, vírus e micróbios.

Graças a um aditivo que é ativado através do contacto com a humidade, os botões modulares são capazes de impedir a propagação de micróbios em até 95% em 15 minutos, e em até 99% em duas horas. Assim, esta gama combina eficiência e robustez com proteção e segurança adicionais para a maioria das aplicações industriais.

A gama Harmony é desenvolvida a pensar na eficiência e eficácia do operador, oferecendo um controlo robusto, seguro e simples das máquinas e linhas de produção. Para além disso, inclui produtos inteligentes e conectados que recolhem e processam dados, o que permite aos clientes tomar decisões informadas.

A gama Harmony oferece também um design inovador e ergonómico que melhora a segurança e fiabilidade dos painéis e das máquinas. Para além da proteção com iões de prata, conta também com relevantes opções de personalização, marcações em todos os produtos e acessórios incorporados, como placas e painéis de legendas.

Em conformidade com as normas IEC, UL, CSA, CCC EAC e JIS, bem como da marca CE, esta gama conta com níveis de proteção até IP66, 67, 69, 69K e do tipo 4X, até IK06 contra choques, e apresenta uma elevada resistência a trepidações, graças aos parafusos dos terminais serem resistentes a choques. Pode, inclusivamente, funcionar a temperaturas extremas, entre -40ºC e 70ºC.

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A NTT DATA FOUNDATION acaba de lançar a 21ª edição dos prémios de empreendedorismo, eAwards, em 15 países da Europa e América Latina, com o objetivo de encorajar empreendedores e empresários individuais e coletivos, com projetos inovadores que, através da tecnologia, melhorem a qualidade de vida e sejam responsáveis do ponto de vista ambiental.

As candidaturas ao prémio português estão abertas até ao dia 1 de maio de 2022 e os interessados podem efetuar a sua inscrição no website: https://eawardsportugal.pt/. Uma vez encerrado o período de inscrição, segue-se a fase de análise das propostas recebidas para seleção dos semifinalistas, que vão posteriormente apresentar os seus projetos a um júri de especialistas, que decidirá quais as propostas que passam à fase seguinte. Após a seleção, será realizada a final dos eAwards Portugal 2022, na qual será escolhido o vencedor, que receberá 10.000 euros, assim como o acesso a um programa de aceleração especializado e um passe para a final internacional dos eAwards Global.

 

eAwards Global – 21ª edição

Ao longo de 2022, os eAwards vão estar à procura de projetos tecnológicos em 15 países da Europa e América Latina: Bélgica, Brasil, Chile, Colômbia, DACH – Alemanha, Áustria e Suíça, Espanha, Holanda, Itália, México, Perú, Portugal, Reino Unido e Roménia. A melhor iniciativa representará o seu país na final internacional dos eAwards Global.

A final terá lugar em outubro, durante a NTT DATA Talent Week, uma semana na qual se reúnem empreendedores internacionais que estão a mudar o mundo e na qual a Fundação põe ao serviço do ecossistema empreendedor diferentes ferramentas, metodologias e contactos com investidores, assim como com especialistas, para dar resposta às necessidades específicas das ideias, projetos e startups. Neste contexto, o projeto português irá competir com os vencedores de 14 países da Europa e da América Latina pelo prémio adicional de 60.000 euros e por um programa de aceleração.

 

Balanço da 20ª edição

Na última edição, destaque para a N9VE que venceu a final nacional dos eAwards. Na categoria de Ambiente, apresentaram um projeto sustentável, escalável e eficiente para recuperar Terras Raras a partir de e-waste. A tecnologia, baseada no uso de macroalgas, permitiu à startup oriunda do Porto receber um prémio de 10.000€ e a presença na final internacional da competição.

Durante estes 21 anos, que impulsionaram o empreendedorismo e a inovação, a NTT DATA FOUNDATION recebeu e apoiou mais de 9.000 projetos de todo o mundo. Na última edição portuguesa, além da N9VE, foram recebidas iniciativas altamente inovadoras, tais como:

  • Ai – Remote Wound Care, um adesivo inteligente que permite que o médico e o paciente tenham informação sobre o estado da ferida e prevejam a sua cicatrização, sem retirar o adesivo;
  • Delox: Compact Bio-decontamination, uma formulação sólida de peróxido de hidrogénio, que permite a conceção de um novo conjunto de dispositivos automáticos de bio-descontaminação altamente eficientes e de baixo custo, para serem utilizados em hospitais, laboratórios e indústria;
  • Enhance VR Brain Training, uma solução que combina neurociência e realidade virtual para ajudar a aumentar os níveis de atenção e a enfrentar doenças cognitivas, perturbações e desafios de aprendizagem;
  • Growappy, uma plataforma completa para a educação que proporciona aos diretores e educadores as ferramentas certas para facilitar o seu dia, oferecendo ainda uma experiência de comunicação revolucionária com os pais;
  • HOLI by Nevaro, uma app que fornece uma biblioteca de estratégias baseadas na psicologia positiva para gestão da saúde mental, que são personalizadas a cada pessoa através de uma tecnologia diferenciadora que utiliza os sinais fisiológicos e padrões comportamentais;
  • Kendir Studios, ferramenta de apoio à aprendizagem autónoma à distância, em que, através de jogos 3D, os alunos entram em histórias e aventuras, motivam-se e divertem-se enquanto aprendem;
  • MATEREO – Intelligent Transport Infrastructures, um Assistente de Manutenção Inteligente capaz de analisar grandes volumes de dados de estruturas críticas de engenharia civil, contribuindo para um futuro com infraestruturas mais eficientes, inteligentes e seguras;
  • NOxAqua, um sensor inovador, digital e portátil, para nitritos, que responde aos desafios da piscicultura do séc. XXI e impulsiona a transição para a Aquicultura 4.0 e para uma sociedade mais sustentável;

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No dia 3 de março celebra-se o Dia Internacional da Vida Selvagem e o Jardim Zoológico assinala a data juntando-se ao movimento #WorldWithoutNature da WWF que desafia marcas de todo o mundo a retirar dos seus logotipos todas as referências à natureza.

Nesse dia, o panda mais conhecido do planeta vai desvanecer-se do logo da WWF e o emblemático elefante do logo do Jardim Zoológico vai seguir-lhe o exemplo. 

O objetivo deste movimento é pedir aos líderes globais que apresentem um plano global ambicioso que enfrente a perda de biodiversidade e coloque a natureza no caminho da recuperação.

Desde 1970, as populações de mamíferos, aves, peixes, anfíbios e répteis sofreram um decréscimo acentuado de 68%. A extinção de espécies é um fenómeno natural que se tem registado ao longo de toda a história do Planeta, no entanto, a velocidade a que todo o processo tem vindo a decorrer nas últimas décadas é assustadora e não o permite o equilíbrio da natureza.

No dia 3 de março junte-se ao panda da WWF e ao elefante do Jardim Zoológico e ajude a dar voz à natureza e alertar para a perda de biodiversidade.

#WorldWithoutNature

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Entrevistamos Vera Maia, CEO da Sheaco, para saber mais sobre o seu negócio de champôs secos. Nessa conversa, Vera deixa ainda a todos uma série de dicas, que revelamos abaixo, para que todos tenhamos um consumo mais amigo do ambiente.

Considerámos importante destacar estes tópicos de forma a incentivar uma mudança nos comportamentos das pessoas e sensibilizá-las para que as pequenas atitudes fazem a diferença.

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Sugestões de Vera Maia para inspirar pessoas e organizações a implementar práticas mais sustentáveis no seu dia-a-dia.

São as pequenas coisas do dia-a-dia que podem fazer a diferença:

  • Recusar coisas que não precisamos, como ofertas e produtos descartáveis;
  • Utilizar os nossos próprios sacos nas compras no supermercado ou outras lojas. E não usar plástico para envolver frutas ou legumes. Por exemplo, não precisamos de um saco de plástico para pesar as bananas ou os pepinos;
  • Comprar a granel;
  • Reduzir o consumo de carne e peixe e seu derivados, principalmente de explorações não sustentáveis;
  • Aumentar o consumo de frutas, cereais e produtos hortícolas;
  • Substituir o carro pela bicicleta ou andar a pé;
  • Reduzir o desperdício alimentar e, se possível, não colocar alimentos no lixo comum. Ter um compostor em casa ou entregar o desperdício a agricultores para alimentarem os animais ou produzir composto para adubar as terras, pode ser uma solução;
  • Substituir embalagens de plástico descartáveis – o mais fácil é não comprar produtos envolvidos em plástico;
  • Certificarem-se de que quando compram alguma coisa precisam mesmo dela, principalmente roupa, calçado e acessórios. Em alternativa podem comprar em segunda-mão;
  • Trocar produtos de higiene íntima feminina (tampões, pensos) ou produtos reutilizáveis;
  • Substituir os produtos que usamos na casa de banho, limpeza e cozinha, por produtos não descartáveis. Comprar a granel e reutilizar embalagens, usar champô sólido e outros produtos como escova de dentes e pasta dentífrica que sejam reutilizáveis ou recicláveis;
  • O que não for possível reutilizar, reciclar.

Estas são algumas das ideias de Vera Maia para tornar o nosso dia-a-dia mais sustentável. É, principalmente, através destas pequenas ações que podemos, juntos, fazer a diferença e atingir um mundo mais limpo para as gerações futuras.

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Vera Maia
CEO da Shaeco

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Não podíamos estar mais felizes com esta conversa com Vera Maia, um das fundadoras da Shaeco, um champô sólido que se vai impondo em Portugal e no mundo. A franqueza com que nos refere o consumismo que a movia, quando trabalhou na área da moda, até ao facto de mencionar que a marca surge de duas ambições pessoais, vender um produto online e melhorar a sua pegada ecológica desde que foi mãe.

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Com um percurso profissional ligado ao digital, principalmente ecommerce, como surgiu a ideia de ligar um produto sustentável a esse universo?

Nos últimos anos, principalmente desde que fui mãe, procurei implementar alternativas mais sustentáveis no meu dia-a-dia. Desde recusar produtos em plástico ou que não terão utilização só por serem oferta, à utilização de sacos próprios nas compras, à redução do consumo (principalmente na aquisição de roupa, o que para mim seria impossível há uns anos dado que trabalhei no segmento da moda), entre outros. Durante este processo de procura por produtos alternativos, encontrei o champô sólido, mas depois de experimentar vários, nunca fiquei totalmente satisfeita com o resultado.

Por outro lado, sempre tive vontade de ter uma marca própria e de vender através dos canais digitais. No entanto, não queria que fosse apenas mais um produto que apelasse ao consumo; procurava algo que acrescentasse valor no mercado e que ajudasse os consumidores a fazerem pequenas mudanças no seu dia-a-dia, como aquelas que eu e a minha equipa temos vindo a fazer. Este foi sempre um projeto de equipa porque todos acreditamos na missão da Shaeco.

 

Qual foi o maior desafio para arrancar com o projeto?

Penso que o mais desafiante foi o desenvolvimento do produto. Queríamos um produto de qualidade premium, produzido em Portugal. Pesquisamos durante cerca de um ano até encontrarmos um parceiro muito próximo da nossa Sede, em Viana do Castelo. Depois tivemos de o “convencer” a desenvolver e alterar fórmulas, até chegarmos a uma que cumpria com os nossos requisitos. Por exemplo, sempre soubemos que o champô tinha de fazer a mesma espuma, após o contacto com água, que um champô “normal”, caso contrário, os clientes não estariam dispostos a trocar de champô. Fomos trocando várias ideias até chegarmos ao extrato de coco, que é o que permite ao One & Done ter a mesma performance que os outros champôs “tradicionais”, tanto em termos de espuma, como aroma e propriedades de limpeza.

Sendo um produto de produção industrial, como se chega aos fornecedores corretos?

Desde cedo optamos por uma produção industrial que nos garante um rigoroso controlo de qualidade do produto e elevada escalabilidade do negócio. Tivemos de investigar, pedir ajuda a pessoas conhecidas e outros parceiros de negócio, reunir e pedir amostras. Investigamos também muito os ingredientes, lemos tudo que seria possível ter acesso sobre o tema, para garantir que além dos ingredientes, escolhemos matérias-primas de fontes sustentáveis. Por outro lado, procuramos fornecedores certificados, com as devidas garantias de sustentabilidade das matérias-primas, assim como cumprimentos de não testar em animais, entre outras.

 

É cada vez mais fácil chegar a fornecedores que têm a sustentabilidade na sua proposta de valor, ou, por outro lado, ainda é um desafio?

Tem sido um maior desafio certificar a origem das matérias-primas do que chegar a fornecedores que se posicionam com a mesma proposta de valor. Felizmente, os parceiros com os quais trabalhamos, cumprem normas bastante rigorosas na produção e têm certificados neste âmbito.

Penso que no segmento dos cosméticos já existe uma grande preocupação em seguir processos produtivos sustentáveis, com menor desperdício de água, redução de plástico e colas, entre outros. No entanto, existirá sempre o problema de armazenamento de produtos líquidos em que o plástico é sempre a matéria-prima mais utilizada por ser leve no seu transporte e resistente. A longo prazo acredito que os fornecedores procurem alternativas ao plástico descartável, como embalagens recarregáveis, em vidro ou alumínio. Mas para isso, terá também de mudar toda a cadeia de valor e de distribuição.

Por outro lado, também desenvolvemos a Pebble, uma caixa de transporte que inclui desperdícios da indústria corticeira. Foi um dos pedidos que os clientes de champô sólido nos fizeram porque reconheciam a vantagem de um produto sólido em viagens de avião, por exemplo, mas não sabiam como o transportar. Quisemos aplicar o mesmo conceito do champô: um produto de elevada qualidade com a sustentabilidade em primeiro lugar, com matérias-primas resistentes e produzido em Portugal.

Ao nível do mercado, os consumidores já fazem pesquisa específica por produtos sustentáveis, ou quando se deparam com eles é que levam esse fator em consideração? E que tipo de consumidores são (main stream, ambientalistas, etc)?

Os consumidores começam a estar mais atentos e a procurar alternativas sustentáveis. A Shaeco procura mudar algumas mentalidades: não precisamos todos de ser ativistas ambientais para fazer alguma mudança no nosso dia-a-dia. E é a quem está a começar a sua mudança que pretendemos apelar com a entrega de um produto sustentável, mas com uma ótima performance.

Entre nós, comentamos muitas vezes que é muito importante analisar todos os fatores para avaliar um produto e a sua sustentabilidade: desde a proximidade geográfica do fornecedor, à sua produção, quais as matérias-primas escolhidas e qual a origem. Também é importante compreender o efeito que têm no meio ambiente. E, infelizmente, nem tudo o que é bio ou orgânico é melhor para o planeta porque obriga a exploração e transporte de recursos, os quais, nem sempre, são sustentáveis.

 

Têm um post que refere que o uso de um shampoo sólido Shaeco, pela quantidade de lavagens que permite, reduzirá de 15 para 1 viagem o transporte do shampoo. Para lá do controlo que têm no produto, sentem que a cadeia de valor já consegue acompanhar as preocupações da marca?

Esta é também uma das nossas maiores preocupações. O champô sólido contém, em média, menos 70% de água na sua produção. Como é compacto, permite também reduzir o transporte. Eu transportei 2.000 champôs no meu carro. Cerca de 27 caixas.

Cada champô One & Done equivale a cerca de 2-3 champôs de 250ml.

Se pensarmos bem, quando compramos champô líquido, estamos a adquirir água com um agente de limpeza. O que ocupa mais espaço no transporte e nas nossas casas é a embalagem de plástico, que até tentamos reciclar, mas nem sempre vai ter ao local correto.

No que diz respeito à cadeia de valor, infelizmente, não conseguimos controlar todo o processo. Mas confiamos nos nossos fornecedores porque partilham das mesmas preocupações que nós. Principalmente na origem das matérias-primas.

Numa entrevista anterior, referiram que o objetivo sempre foi a internacionalização, principalmente os EUA por serem um mercado mais maduro. Como tem sido a aceitação em Portugal? Sentem que já existe um mercado para produtos sustentáveis?

Felizmente temos sido muito bem recebidos no mercado nacional, o que demonstra a preocupação na mudança por parte dos clientes portugueses. Penso que outras empresas também já abriram esse caminho: seja a Pegada Verde, a Maria Granel e muitas outras lojas, online e offline, que estão a mudar mentalidade nos últimos 10 anos. Aprendemos imenso com eles!

Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas não podemos ser fundamentalistas; devemos incentivar à mudança, dia após dia, em pequenas alterações no nosso comportamento. E não devemos sofrer de eco-ansiedade, ou seja, sentirmo-nos mal por não conseguirmos fazer já tudo bem. Desde que façamos uma mudança por dia, temos 365 mudanças no final do ano. E ainda incentivar que os nossos familiares diretos façam o mesmo.

Acreditam que a pandemia que vivemos terá um impacto positivo no planeta, ao nível da preocupação com a pegada ecológica por parte dos consumidores?

Até ao momento temos visto que a preocupação dos consumidores está a aumentar. Recebemos diariamente muitas mensagens a darem-nos os parabéns pela criação da marca e pelo nosso esforço de reduzir o nosso impacto no planeta. No entanto, sabemos que a partir do momento em que possamos ter uma vida “normal”, o desejo de consumo irá, muito provavelmente, aumentar, o que levará ao esquecimento de tudo o que aprendemos até agora. Infelizmente, vivemos na era do consumo desenfreado e imediato. Basta refletirmos sobre os incêndios, que se mantêm ativos em várias partes do planeta, e a exploração de recursos naturais que teve uma ligeira redução, mas que facilmente volta aos números anteriores.

Vera Maia,
CEO da Shaeco

Com um passado profissional e pessoal ligado à moda, sempre fui muito consumista a este nível. Recentemente investiguei mais sobre o desperdício e a poluição associada à indústria e, infelizmente, a moda é uma das indústrias mais poluidoras. Além de incitar ao consumo exagerado, o qual se reflete em más condições de trabalho para os seus trabalhadores em países de terceiro mundo, também  influência negativamente a saúde do planeta. A Shaeco surge depois de eu ter sido mãe do Vasco, quando comecei a refletir mais sobre os produtos que utilizamos e até que ponto fazem bem à nossa saúde (desde a alimentação aos cosméticos).

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A Carmo Wood, empresa portuguesa líder no segmento de madeiras tratadas, volta a inovar com o lançamento de uma gama de luminárias focada no design, durabilidade e integração com a natureza.

Ideais para jardins privados, todo o segmento hoteleiro e espaços públicos, as novas luminárias Carmo Wood são as únicas no mercado feitas em madeira tratada, o que lhes confere uma resistência e durabilidade incomparáveis. Permite total integração na arquitetura paisagística dos espaços com um design diferenciador.

A Carmo Wood desenvolveu um total de sete modelos de luminárias: uma luminária de rua, destinada ao uso no espaço urbano ou para iluminar áreas de maior dimensão, 5 modelos de aplicação no chão/solo, destinados essencialmente à iluminação de caminho, ou para criar pontos de luz em jardins; e um aplique para parede, este último mais direcionado à decoração do ambiente da casa/fachada. Agora pode escolher o que melhor se adapta ao seu espaço.

A nova gama de luminárias Carmo Wood projetada com linhas simples e design intemporal, permite criar espaços diferenciadores, mais orgânicos, sustentáveis e acolhedores.

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