Autor

Marta Belchior

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Empenhada em encontrar fontes sustentáveis ​​e de elevada qualidade que se apresentem como alternativas a muitos dos materiais utilizados ​atualmente na indústria automóvel e na senda da ambição de, até 2025, ter 25% do material dos seus novos modelos constituído por uma base biológica ou reciclada, a Volvo Cars anuncia agora um investimento estratégico na Bcomp, uma empresa suíça inovadora que desenvolve materiais leves de alto desempenho com base em fibras naturais.

Para criar os seus materiais, a Bcomp utiliza fibras de linho, um material de base biológica que proporciona poupanças significativas em termos de peso, utilização de energia e emissões em comparação com as peças de plástico normais. O material também permite as mais variadas opções de design.

A Volvo Cars, que recentemente anunciou o abandono da pele animal nos componentes dos seus automóveis, está a explorar ativamente a utilização de compósitos de fibra natural na sua próxima geração de automóveis puramente elétricos, uma medida extensível à afiliada estratégica, Polestar.

Estes materiais, desenvolvidos pela Bcomp, incorporaram já o seu mais recente protópito, o Concept Recharge. Os cálculos de Bcomp mostram que, quando comparados com as peças de plástico normais, os compósitos à base de fibras naturais são até 50% mais leves, utilizam até 70% menos plástico e geram até 62% menos emissões de CO2.

A Volvo Cars pretende reduzir de forma consistente as emissões de carbono e tornar-se ambientalmente neutra até 2040. Já em 2025, a empresa pretende reduzir as emissões de CO2 do ciclo de vida por automóvel em 40% quando comparadas com 2018.

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No âmbito da sua estratégia climática, a NOS aprovou em 2021 um plano para a eletrificação total da sua frota até 2030, o que contribui significativamente para a redução estrutural das emissões diretas da empresa. Até que a frota seja 100% elétrica, a NOS vai compensar de forma voluntária as emissões de carbono não evitáveis que são geradas pela sua frota automóvel. 

A compensação voluntária de emissões materializa-se num projeto de arborização de zonas florestais dos concelhos de Fundão, Mangualde, Meda e Pampilhosa da Serra, atingidas por incêndios, removendo da atmosfera uma quantidade de CO2 equivalente às emissões diretas originadas pelo consumo de combustível da frota, que correspondem a cerca de 3 mil toneladas/ano de CO2 (dados de 2021).

Todos os anos é efetuado o cálculo dos hectares de arborização necessários para compensar as emissões associadas à deslocação da frota de viaturas de serviço e de colaboradores da NOS, adotando-se um modelo de plantação misto de pinheiro bravo, carvalho roble, castanheiro e outras espécies, sendo depois considerado um período de 30 anos para o sequestro de CO2 após a arborização.

A título de exemplo, a compensação voluntária de cerca de 3 mil toneladas de emissões relativas à operação de 2021, equivale à plantação de cerca de 38 mil árvores, numa área aproximada de 23 hectares. 

Este projeto de reflorestação alia a captação de carbono, proteção da biodiversidade e resistência natural a incêndios florestais, através da plantação de diversas espécies nativas mais resistentes ao fogo, recuperando também linhas de água e corredores ecológicos, contribuindo para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas nº 15, bem como para o princípio nº 8  da UN Global Compact – “Realizar iniciativas para promover a responsabilidade ambiental”.

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Criada em Portugal, a Ecocubo destaca os produtos endógenos tanto nos materiais de construção – madeira e cortiça – como no mobiliário interior – a cama, colchão e têxteis que são feitos em Portugal.

 O cubo funciona como um refúgio na Natureza e catalisador de territórios de baixa densidade. Assume-se, assim, como uma solução de turismo sustentável, sem impacto negativo para o meio ambiente e com impacto positivo para as comunidades locais.

Conversamos com António Fernandes, Arquitecto e fundador da Ecocubo, para saber mais sobre este projeto.

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Como surgiu a Ecocubo?

A ideia da Ecocubo começou a surgir uns anos atrás. Sou arquitecto de formação, licenciado pela ESAP em 2010, e na altura, em plena crise no sector, surgiu a oportunidade de emigrar para a Suíça, onde trabalhei na área de hotelaria, em pleno Parque Nacional.
Nos meus tempos livres, adorava percorrer os trilhos pelos Alpes e, ao fim de 3-4h de caminhada para atingir o pico da montanha, tinha muito pouco tempo, para aquilo que queria, para poder contemplar aquela paisagem, e tinha que fazer todo o percurso inverso, montanha abaixo, que por vezes era bem mais difícil que a subida. E foi nessa altura que começou a surgir a ideia de criar um equipamento, uma estrutura que fosse amiga do ambiente que possibilitasse permanecer naquele spot a ver o pôr-do-sol, por exemplo, e no dia seguinte poder seguir viagem para outro local ou regressar. Algo flexível como uma tenda mas confortável como um quarto de hotel, sem qualquer impacto para o meio ambiente, mas que permitisse viver esse tipo de experiências, de maior comunhão com a natureza. Um pouco recuperar a ideia da casa da árvore, dos abrigos de montanha, que eram estruturas simples, que serviam de abrigo, mas que permitiam ter experiências que ainda hoje perduram na memória.
Passado alguns anos regressei a Portugal, apenas com a ideia, um amigo na altura falou-me do UPTEC, o parque de ciência e tecnologia da Universidade do Porto, e foi aí que realmente a Ecocubo passou de uma ideia para a realidade.

A própria marca Eco3 (Ecocubo) foi pensada, não tanto pelo aspecto formal dos cubos que dão suporte à nossa atividade, para mais para simbolizar o trinómio do tipo de experiências que queremos promover, onde as pessoas possam viver, sentir e explorar a natureza ao máximo, neste caso, ao cubo.

A Ecocubo é uma marca comunitária, com designs patenteados, que pretende reflectir sobre novas formas de fazer turismo, que tem vindo a amadurecer as suas ideias e que levou ao conceito que recentemente apresentamos na BTL. O nosso objetivo sempre foi o de proporcionar experiências de imersão na natureza de forma sustentável, possibilitando que as pessoas pudessem ir conhecendo diferentes territórios, cubo a cubo. E para isso, apresentamos na BTL um novo cubo, que é a parte física que dá suporte à nossa atividade, uma estrutura totalmente desmontável, feita de cortiça, que se assemelha a uma tenda em termos de montagem, sem descurar o conforto para que possam desfrutar de uma experiência única na natureza.

A sustentabilidade esteve presente na génese do conceito ou foi um fator que surgiu posteriormente?

Sim, sempre. Desde o início que queríamos contribuir não só para que os amantes da natureza pudessem desfrutar de uma experiência única sem pôr em causa o meio ambiente, mas também poder contribuir, de alguma forma, para as comunidades locais onde temos a nossa oferta disponível.
Por outro lado, sempre quisemos que os nossos cubos fossem feitos em Portugal, usando somente matérias-primas amigas do ambiente.

E estando em Portugal, por exemplo, a cortiça era uma escolha óbvia. Não só por ser 100% natural, e um excelente isolamento térmico, mas também porque sendo natural, se fundia e evoluia como a natureza, e ao mesmo tempo era um símbolo da nossa origem, da  Portugalidade da Ecocubo.

Por fim, queríamos trabalhar com empresas portuguesas e promover os produtos endógenos. Tentamos ao máximo que tudo o que usamos, desde o colchão e os têxteis, fossem feitos em Portugal, e isso foi conseguido.
Acreditamos que só assim, trabalhando localmente e com agentes locais, que todos podem sair beneficiados, desde os amantes de natureza que procuram experiências novas, e que cada vez mais têm consciência das suas acções, como dos próprios parceiros locais, onde ao envolver a comunidade, contribuímos para o seu desenvolvimento e da economia local.

A Ecocubo pretende proporcionar uma interação com a natureza de forma sustentável. Quais os materiais utilizados na construção do alojamento?

Não lhe chamaria alojamento…os nossos cubos foram buscar inspiração aos abrigos de montanha, às casas das árvores, e funcionam mais como equipamentos de apoio às nossas atividades, atuando como pontos de referência no território, que possibilitam tanto a observação da natureza como pernoitar em locais improváveis.
Para isso, e por estarmos na natureza, apenas fazia sentido para nós usar materiais ecológicos, e usamos somente madeira e cortiça.

Quais são as experiências que disponibilizam para quem visita a Ecocubo?

Nós queremos que as pessoas possam ter uma experiência diferente em cada sitio onde haja um cubo. Assim, para além de poderem ter uma experiência distinta em cada cubo, podem ter uma experiência unica proporcionada pelos nossos parceiros locais.
Os cubos acabam por funcionar como referênciais no território, unindo-o, mas em cada lugar haverá sempre uma experiência diferente, porque cada sitio tem as suas particularidades, e queremos promover o que de melhor se faz em cada região, com algum grau de exclusividade, daí o facto de cada cubo também só dar para duas pessoas.

Onde é que a Ecocubo está presente?

Neste momento acabamos de apresentar um novo conceito que está em pleno parque nacional da Peneda-Gerês, em Terras de Bouro. É um conceito mais próximo do que queremos vir a proporcionar no futuro, e que faz a ponte entre o nosso primeiro cubo, que está em Cabeceiras de Basto, e as novas soluções que vamos implementar daqui em diante.

Quais os próximos passos para o futuro?

Para este ano pretendemos proporcionar mais experiências, em novos lugares, e começar a ligar outros territórios de norte a sul e ilhas. Acabamos de apresentar um novo conceito na BTL, e que seguramente será a nova fase da Ecocubo, mais próxima do tipo de experiências que queremos proporcionar a todos aqueles que procuram a natureza como forma de relaxar e para passar o seu tempo livre.

A nossa visão é podermos criar uma rede, a que chamamos de “Ecocubers”, que não é mais do que uma comunidade de pessoas que amam a natureza e querem viver, sentir e explorar a mesma ao máximo…E quando falo em explorar, falo no sentido da descoberta, da partilha, da emoção da aventura de descobrir um novo território.

E que concentra em si não só os locais onde estamos, funcionando como plataforma de divulgação desses locais, mas também promotor dos diversos agentes e parceiros que colaboram connosco, das suas actividades, e de todos os territórios onde estamos inseridos.

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António Fernandes

Arquitecto e fundador da Ecocubo, licenciado pela ESAP-Escola superior artística do Porto, trabalhei em hotelaria na Suiça, sou um apaixonado por natureza, por viajar e por poder contribuir, de alguma forma, para o bem estar das pessoas.

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Produzidos a partir de 99% de materiais reciclados, MEGA BLOCKS Cidade Verde e Tesla Roadster da Matchbox são os novos produtos de duas das populares marcas da Mattel, que anuncia uma expansão da sua oferta de produtos sustentáveis. A expansão da oferta está em conformidade com o objetivo da Mattel de atingir materiais plásticos 100% reciclados, recicláveis ou bio-based em todos os seus produtos e embalagens até 2030.

Uma das inovações propostas é da MEGA BLOKS que tem como objetivo contribuir para um futuro próspero e mais sustentável através da MEGA BLOKS Cidade Verde, a primeira linha de brinquedos, de sempre, vendida ao público, a ser certificada CarbonNeutral®. Assim, mesmo a tempo da celebração em abril do mês da Terra, serão lançados quatro novos brinquedos de construção MEGA BLOKS Cidade Verde, que promovem uma forma de brincar mais amiga do ambiente para pequenos construtores a partir de um ano. Esta nova linha pretende assegurar um mundo mais sustentável através de diversas medidas, nomeadamente através da produção de cada brinquedo com um mínimo de 56% de materiais à base de plantas e um mínimo de 26% de plásticos bio-circulares certificados pela International Sustainability & Carbon Certification (ISCC*) (**abordagem de equilíbrio em massa) e garantindo que cada produto tem o certificado CarbonNeutral® pela Natural Capital Partners, líderes e experts na neutralidade de carbono e financiamento climático. Para alcançar o certificado de produção CarbonNeutral®, a MEGA BLOKS adquiriu offsets (forma de compensação) de carbono através do projeto canadiano Darkwood Forests Conservation. Para além disso, as embalagens dos novos brinquedos passam a ser criadas com 100% papel ou cartão certificado pela Forest Stewardship Council® (FSC), e ainda serão utilizadas tintas à base de soja e vernizes à base de água para enaltecer as hipóteses de o produto ser reciclado. Cada um destes novos brinquedos é concebido de forma a promover e ensinar comportamentos ecológicos através de maneiras de brincar, como organização do lixo e desperdício, utilização de transportes elétricos, proteção das abelhas e escolha de fontes de energia renováveis. Estes novos brinquedos estão disponíveis para pré-venda na Amazon e já alcançaram o rótulo e-tailer Climate Pledge Friendly.

Também a Matchbox caminha lado a lado com a MEGA BLOCKS nesta missão de promover um futuro mais sustentável. Tendo já anunciado em 2021 o mote “Driving Towards a Better Future” (“Conduzindo na direção de um futuro melhor”), a Matchbox assumiu a diretriz de tornar todos os seus carros, jogos e embalagens, feitos à base de 100% materiais reciclados, recicláveis e plásticos bio-based, de acordo com a política corporativa da Mattel. Assim, para ilustrar estes princípios, a Mattel lança o muito esperado Matchbox Tesla Roadster, o seu primeiro carro miniatura, feito a partir de 99% materiais reciclados e com certificação CarbonNeutral®. Este artigo já se encontra disponível em pré-venda na Mattel Criations. Este ano a Matchbox irá apresentar mais produtos concebidos com o objetivo de diminuir o  impacto ambiental e de refletir melhor o mundo real, enquanto encorajam a padrões de brincadeiras mais sustentáveis, como os novos packs de veículos elétricos miniatura, que contam com diversas variedades de veículos elétricos de marcas como BMW, Nissan, Honda; mas também o novo Camião de Reciclagem feito a partir de 80% de plástico bio-circular certificado pelo ISCC (abordagem de equilíbrio em massa); brinquedos Popular Action Drivers™ que utilizam pelo menos 40% de plástico bio-circular certificado pelo ISCC (abordagem de equilíbrio em massa); bem como o lançamento de mais produtos fabricados de forma a serem reciclados, através da incorporação de eletrónica de fácil remoção e reciclagem em todos os brinquedos Action Drivers™ e no novo Camião de Reciclagem. Serão ainda desenvolvidos conteúdos multimédia, nomeadamente no formato de vídeo, que têm como objetivo auxiliar pais a educar os seus filhos acerca dos benefícios dos veículos elétricos.

 

*International Sustainability & Carbon Certification (ISCC) é uma organização que administra certificações de sustentabilidade para matérias-primas e mercados à escala global. A organização criou um sistema de certificação que incorpora princípios orientadores de sustentabilidade, requisitos para a rastreabilidade da cadeia de fornecimento e verificação da cadeia de custódia. 

**A abordagem de equilíbrio em massa refere-se ao processo de combinar materiais bio, vegetais ou reciclados com materiais fósseis convencionais durante o processo de produção, resultando num produto final que combina materiais reciclados e materiais virgens baseados em fósseis. Para mais informações clique aqui.

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Ludwigshafen/Düsseldorf – A BASF e a Henkel unem forças e comprometem-se a substituir as matérias-primas fósseis por matérias-primas renováveis na maioria dos produtos na Europa de Laundry & Home Care e Beauty Care da Henkel nos próximos quatro anos. Esta parceria surge na sequência de um projeto piloto bem-sucedido com a marca de detergentes e limpeza da Henkel Love Nature em 2021. Através da cooperação das duas empresas, as 110 000 toneladas de matérias-primas fósseis serão substituídas por matéria-prima renováveis, utilizando a abordagem de equilíbrio de biomassa certificada da BASF. Como resultado, a Henkel reduzirá a sua pegada de carbono e alcançará, com as suas marcas principais, uma redução de cerca de 200 000 toneladas de emissões de CO² no total.

“Estamos muito satisfeitos em cooperar com a BASF e aumentar significativamente a participação de biomassa na nossa cadeia de valor, na qual milhões de pessoas em todo o mundo utilizam os nossos produtos, todos os dias”, refere Carsten Knobel, CEO da Henkel. “Para promover um planeta regenerativo, devemos transformar o nosso modelo de negócio a nível ambiental. Na Henkel tentamos melhorar diariamente os nossos processos e produtos, e é por isso que queremos aposta na utilização de matérias-primas renováveis e utilizar os recursos de forma eficiente, para viver num mundo neutro em carbono. Integrar a abordagem de equilíbrio de biomassa da BASF na nossa cadeia de abastecimento é um marco que nos aproxima um pouco mais do futuro sustentável em que queremos viver”.

“Estou muito orgulhoso que a Henkel reconheça os esforços que a BASF está a fazer para fornecer produtos com uma pegada de carbono reduzida”, refere Dr. Martin Brudermüller, Presidente do Conselho de Administração da BASF. “Estamos também muito felizes em apoiar uma empresa tão inovadora e pioneira a disponibilizar aos seus consumidores soluções mais sustentáveis a uma escala global. Este projeto destaca o compromisso das nossas empresas na criação de um futuro sustentável”.

A substituição de matérias-primas fósseis é possível através da abordagem de equilíbrio de biomassa da BASF: são usados recursos renováveis nas primeiras etapas de produção química. A quantidade de matéria-prima de base biológica é então alocada a produtos específicos através do método certificado.

A BASF estabeleceu uma cadeia fechada de custódia desde a matéria-prima renovável que utiliza até ao produto final. A TÜV Nord, um organismo de certificação independente, apoia a implementação prática e confirma, de acordo com o esquema de certificação REDCert2, que a BASF substitui as quantidades necessárias de recursos fósseis para o produto de biomassa equilibrada por matérias-primas renováveis.

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As questões de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), incluindo o clima e a diversidade, estão a dominar a agenda dos líderes empresariais em todo o mundo, que enfrentam uma grande pressão para aumentar a supervisão da execução das suas estratégias. O relatório “Directors Can Up Their Game on Environmental, Social and Governance Issues: The BCG-INSEAD Board ESG Pulse Check”, da Boston Consulting Group (BCG) e do INSEAD Corporate Governance Centre, mostra que os responsáveis revelam grande ceticismo sobre a capacidade de entrega das ambições de ESG, pelo que é fulcral focar nos temas passíveis de materializar e torná-los numa vantagem e fonte de valor para as empresas.

O inquérito constatou ainda que cerca de 70% dos diretores declararam que são apenas moderadamente – ou não são de todo – eficazes na integração de ESG na estratégia e governance da empresa. Os inquiridos identificam a falta de conhecimento, dados e competências do conselho de administração como a principal barreira à supervisão eficaz de ESG, e menos de metade (47%) acredita que a sua administração tem competência e experiência suficientes para desafiar a gestão em relação a planos de ESG e exercer a supervisão sobre a sua execução. Os conselhos de administração estão a tomar medidas para colmatar estas lacunas, sendo que as abordagens mais comuns para complementar os seus conhecimentos são a realização de pontos de situação regulares com um executivo interno com responsabilidade por ESG (48%) e outros pontuais com peritos externos (40%).

O inquérito também revelou desafios relacionados com a forma como os conselhos de administração estão a utilizar o tempo que dedicam aos assuntos de ESG. Quando se trata de alinhar a estratégia empresarial a longo prazo com os desafios ESG, 91% dos diretores dizem que a administração deveria concentrar-se mais na melhoria da reflexão estratégica do que na monitorização das operações. Ainda assim, menos de metade desses 91% sentem que são eficazes na condução dessa reflexão estratégica.

As alterações climáticas estão no topo das prioridades de ESG

As alterações climáticas estão entre as três principais prioridades de ESG em termos de impacto financeiro esperado para as oito indústrias analisadas no inquérito, exceto a de Saúde, e é a primeira prioridade para as de consumo, bens industriais, energia e serviços públicos.

No entanto, apenas 55% dos diretores de organizações que estabeleceram um compromisso de descarbonização da sua atividade relatam que a sua empresa preparou e publicou um plano para atingir esse objetivo, e uma percentagem ainda menor (43%) menciona a publicação de demonstrações financeiras que consideram as implicações das alterações climáticas.

O estudo está disponível na íntegra aqui.

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A Câmara Municipal de Valongo e a REN – Redes Energéticas Nacionais inauguram na próxima segunda-feira, dia 4 de abril, às 12h00, a Horta Biológica da Palmilheira, em Ermesinde (avenida Eng. Duarte Pacheco). Trata-se de uma parceria inovadora que vai disponibilizar mais de 170 talhões para que as famílias, as escolas e as associações locais possam cultivar e consumir produtos hortícolas biológicos.

Os talhões, 15 dos quais elevados para pessoas com mobilidade condicionada, ocupam 11.000 metros quadrados de terreno cedido pela REN e requalificado pela Câmara de Valongo, através de um projeto que tem como principais linhas orientadoras a promoção da sustentabilidade ambiental, o fortalecimento da inclusão social e o apoio às comunidades locais.

Além dos 172 talhões e seis abrigos para as ferramentas agrícolas, o projeto da Horta Biológica da Palmilheira inclui quatro pequenas passagens pedonais sobre a linha de água que atravessa o terreno; um charco para promoção da biodiversidade; casas ninhos; hotel de insetos; sebes e plantas aromáticas de odor agradável, elementos decorativos e mobiliário urbano visando os princípios da economia circular e a promoção da biodiversidade e de agricultura urbana.  

Esta iniciativa insere-se também no Projeto Horta à Porta – Hortas Biológicas da Região do Porto, da Lipor (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto), que promove a construção de hortas comunitárias em oito municípios do Grande Porto (Espinho, Gondomar, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Valongo, Maia e Matosinhos).

O investimento total foi de 146.264,11 euros.

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line no background newsA Sociedade Ponto Verde une-se ao movimento global de ajuda ao povo da Ucrânia e vai apoiar financeiramente o programa humanitário da UNICEF naquele país, ao transformar em donativo as quantidades de embalagens recicladas e recolhidas dos ecopontos portugueses durante todo o mês de abril.

Porque todos os gestos contam, a ação solidária “Reciclar Ajuda – 1.000 toneladas de embalagens recicladas = 1.000€ de donativo” pretende ajudar a UNICEF a responder às necessidades básicas e crescentes das crianças e famílias ucranianas que se encontram em situação de vulnerabilidade. As equipas da UNICEF estão distribuídas por várias regiões da Ucrânia a prestar assistência humanitária dia e noite e o donativo da SPV servirá para apoiar a UNICEF a continuar a disponibilizar medicamentos e equipamento médico, vestuário de Inverno para crianças, e artigos de higiene, educação, desenvolvimento infantil e kits recreativos, procurando garantir a segurança, os direitos e o bem-estar de todas as crianças.

Para Ana Trigo Morais, CEO/Administradora delegada da Sociedade Ponto Verde, “O momento é de união e solidariedade para com o povo ucraniano. Sejam movimentos individuais ou organizados, empresas e demais organizações, ninguém está indiferente a esta crise humanitária provocada pelo conflito armado na Ucrânia e é realmente notável a capacidade de mobilização dos portugueses.”

“Foi através da premissa de junção de causas que criámos o Reciclar Ajuda, cientes que só em conjunto é possível ter um mundo melhor. Isto significa que juntámos à causa humanitária a causa ambiental que a Sociedade Ponto Verde abraça desde sempre: a reciclagem. Por isso, vamos converter as quantidades de embalagens recicladas em abril num donativo monetário para a UNICEF, ajudando as crianças da Ucrânia,” conclui a CEO/Administradora delegada da Sociedade Ponto Verde.

Para Beatriz Imperatori, Diretora-Executiva da UNICEF Portugal “esta iniciativa da SPV é um exemplo de como juntos podemos fazer mais. A situação urgente que se vive na Ucrânia não tem precedentes e exige ação continua e imediata. Com o número de crianças deslocadas a aumentar diariamente as necessidades no terreno são cada vez maiores e não podemos esquecer que cada uma destas crianças precisa de proteção, educação, segurança. As equipas da UNICEF trabalham diariamente com os governos nacionais, com as autoridades locais e regionais e a sociedade civil para garantir o acesso à segurança das mais de 4,3 milhões de crianças deslocadas pela guerra, relembrando que 2,5 milhões estão refugiadas da guerra noutros países.”

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Posicionar a Endesa como amiga do ambiente e do seu cliente foi a principal missão da Legendary People + Ideas na gestão dos canais digitais da empresa energética. Os conteúdos desenvolvidos visaram abrir pontos de aconselhamento e aplicação de técnicas de poupança e sustentabilidade no dia-a-dia. No Instagram e Facebook a atenção à atualidade no setor tecnológico e energético não ficam de fora, usando a proximidade dos utilizadores para combater a desinformação e a especulação que os últimos tempos levantam.

Sem esquecer os principais valores da Endesa, a Legendary convida a empresa de setor energético a conhecer melhor o seu público. Com base na avaliação de sentimentos, interações e principais perceções dos – já adquiridos ou potenciais – clientes em relação à marca, a agência de publicidade aceitou o desafio de segmentar a comunicação e moldá-la de acordo com as necessidades identificadas.

Depois de uma auscultação e gestão de comunidade detalhada, a Legendary People + Ideas implementou uma estratégia que visa tornar a Endesa numa marca próxima do público e sempre pronta a aconselhá-lo, através de rubricas informativas e pontuais nos seus canais digitais como “Mudar é Fácil” e as “5as-feiras Verdes”.

Assim, a agência criativa empenha-se em tornar Endesa num símbolo de sustentabilidade, praticidade e, sobretudo, proximidade no mercado nacional. Para Diogo Pinheiro, Managing-Partner da Legendary People + Ideas, “este tipo de parceiro reforça a tendência e rumo que visualizamos para a comunicação nos próximos anos. Uma cultura de tratamento de dados apurada, de relação e uma visão humanizada dos utilizadores é a chave de cada campanha digital que desenvolvemos. Depois de conhecermos o nosso público, a criatividade é posta ao serviço da performance”, refere.

Com mais de três anos de duração, a relação entre a Legendary People + Ideas e a Endesa teve origem num primeiro projeto: Plano Amigo. A colaboração evoluiu para o apoio a nível da produção de conteúdos para as redes sociais e despoletou com rapidez novos – e surpreendentes – resultados. Depois de passar todas as provas com sucesso, a agência consagrou-se como parceiro de confiança na gestão das redes sociais da Endesa.

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Com a nova campanha “Cada Gota Conta”, a marca Finish reforça o seu compromisso com a poupança vital da água, um bem que poderá ser escasso em Portugal até 2040, de acordo com dados do World Resources Institute.

Proteger a bacia hidrográfica do rio Tejo, os seus ecossistemas e a sua biodiversidade é o propósito principal da nova campanha “Cada Gota Conta”. Quantas gotas alimentam o Rio Tejo? Todas as que pouparmos! A marca Finish convida assim todos os portugueses a juntarem-se a este movimento por um futuro com água, por forma a descobrirem como podem poupar água em casa, protegendo a biodiversidade que habita o Rio Tejo. A partir de hoje, a campanha está disponível em multimeios e em materiais de ponto de venda – pode ser vista aqui.

Esta iniciativa da Finish e da ANP|WWF pretende alertar para os riscos da exploração dos recursos hídricos na bacia do rio Tejo e incentivar os portugueses a ter um papel ativo na conservação da Lezíria do Tejo – que cobre um dos aquíferos mais significativos da Península, o Tejo-Sado, fornecedor da maior quantidade de água doce para as atividades locais, incluindo a agricultura, o abastecimento urbano e industrial – através da mudança de hábitos diários e individuais, conscientes, por um futuro com água.

“Se agirmos agora, ainda vamos a tempo de conservar e preservar os nossos rios. O futuro da água está nas nossas mãos”, reforça a campanha “Cada Gota Conta” da marca Finish, que pretende sensibilizar e mobilizar os portugueses para os riscos da seca nas próximas décadas. A seca compromete os ecossistemas e a biodiversidade e, como tal, adotar comportamentos sustentáveis para o uso racional da água é essencial para garantir um futuro com água. Assim, a marca compromete-se a encontrar e implementar soluções que permitam mitigar os riscos da exploração irracional dos recursos hídricos da Lezíria do Tejo e transformá-los em benefícios ambientais.

A campanha “Cada Gota Conta” integra o projeto “Por Um Futuro com Água”, promovido por Finish desde 2020, onde a marca assume o compromisso de sensibilizar os portugueses para a importância da poupança de água, com foco na lavagem da loiça. Para tal, foi lançado o novo Finish Ultimate, eficaz contra manchas ressequidas até 24 horas depois, que dispensa a pré-lavagem da loiça – um hábito que se deve tornar desnecessário, pois representa um gasto de 38 litros de água por lavagem, de acordo com o Estudo IPSOS: litros máximos gastos, em média, num ato de pré-lavagem em países da União Europeia.

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