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A Tetra Pak viu o seu trabalho na área de sustentabilidade  corporativa ser reconhecido pela organização ambiental sem fins lucrativos, Carbon  Disclosure Project (CDP), através da atribuição de um lugar na prestigiada “Lista A” da  organização, pelo terceiro ano consecutivo. Esta distinção ocorre no âmbito do trabalho que  tem vindo a ser desenvolvido pela Tetra Pak no combate às alterações climáticas, bem como  na sua atuação na proteção das florestas – dois dos três temas ambientais abrangidos pelo  CDP. Com esta distinção, a Tetra Pak consolida a sua posição como a única empresa no  setor das embalagens de cartão a ser incluída na lista de liderança do CDP durante seis anos  consecutivos.  

O CDP utiliza uma metodologia detalhada e independente para avaliar estas empresas,  atribuindo uma pontuação de “A” a “D” – com base na abrangência da divulgação,  sensibilização e gestão dos riscos ambientais e a demonstração das melhores práticas associadas à liderança ambiental, tais como o estabelecimento de metas ambiciosas e  significativas.

A pontuação do CDP para as florestas é conduzida através da lente dos quatro produtos que causam a maior parte da desflorestação: produtos de madeira, produtos de gado, soja e óleo  de palma. As empresas precisam de obter um “A” em pelo menos um destes produtos de  risco florestal para ganharem um lugar na Lista A das Florestas. 

Lars Holmquist, Vice-Presidente Executivo – Sustentabilidade & Comunicação na Tetra  Pak, afirmou: “Acreditamos que a descarbonização do setor alimentar é vital na corrida para  a neutralidade de carbono, e um fator chave para este ambicioso objetivo é ser transparente  nas nossas próprias ações. Estamos orgulhosos por sermos incluídos na lista de liderança  do CDP pela sexta vez, sendo que esta distinção legitima que estamos a dar os passos certos  no combate às alterações climáticas e na minimização dos riscos de desflorestação“.

A empresa superou o seu objetivo climático para 2020, reduzindo as emissões de GEE da sua cadeia de valor em 19%, em comparação com a linha de base de  2010, demonstrando que é possível dissociar o impacto climático do crescimento económico.  Como parte desta diminuição global, a Tetra Pak reduziu a sua pegada operacional [Âmbito  1 e 2] em 70% desde 2010. Além disso, no início deste ano, a Tetra Pak foi identificada pelo  CDP como uma das quatro únicas empresas “pioneira” a tomar medidas de “melhores  práticas” para combater a desflorestação. 

A lista completa das empresas presentes na Lista A do CDP deste ano está disponível aqui, juntamente com outras pontuações de empresas disponíveis ao público: https://www.cdp.net/en/companies/companies-scores

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A Tetra Pak e a Compal voltam a unir esforços numa campanha  publicitária que promove a colocação das embalagens da Tetra Pak, no ecoponto amarelo para que possam ser recicladas. Para tal, foi colocada uma empena com quase 1000m2, onde é possível visualizar  uma embalagem da Compal e as mensagens Embalagens vazias da Tetra Pak vão para o ecoponto  amarelo, bem como, Recicle. A natureza agradece. com uma embalagem gigante da Compal na Avenida  da República, que poderá ver até janeiro e, pretende surpreender os cidadãos que percorrerem a tão conhecida avenida lisboeta. 

Esta iniciativa visa sensibilizar os portugueses para a importância da reciclagem das embalagens. Em  Portugal as taxas de reciclagem são ainda muito baixas e necessitamos da participação de todos os  portugueses para inverter esta situação. A Tetra Pak, tem vindo a chamar à atenção para esta problemática e vê através desta campanha uma oportunidade de reforçar a sua mensagem, e missão, junto dos  portugueses. 

Ingrid Falcão, responsável pela área de sustentabilidade da Tetra Pak Ibéria, afirma: “A nossa relação  com a Compal, e a missão conjunta da diminuição da pegada ecológica, faz com que continuemos a  apostar neste tipo de iniciativas. Acreditamos que esta campanha será vista por milhares de pessoas e  esperamos que as faça refletir sobre um ato tão simples, mas importante, como é a colocação das embalagens da Tetra Pak e, neste caso, da Compal, no ecoponto amarelo. Todas as embalagens contam  para um planeta mais sustentável e é isso que queremos transmitir aos portugueses” 

Rodrigo Costa, diretor de Marketing da Sumol+Compal para Portugal e Espanha afirma: “Na  Sumol+Compal, movidos por uma cultura de excelência, paixão e compromisso, acreditamos na  preservação da natureza como um pilar fundamental da nossa atividade, sempre tendo presente que  estamos a deixar um legado a sucessivas gerações. Neste contexto, a reciclagem das nossas embalagens é uma questão fundamental para a promoção de uma maior economia circular. Este é um ciclo que só terá sucesso com o papel fundamental de cada um dos nossos consumidores, daí a importância desta  campanha”

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A Tetra Pak revela como a Covid-19 levou os  consumidores a repensar os seus estilos de vida e a mudar fundamentalmente a forma  como agem. A pandemia veio reforçar o valor atribuído pelos consumidores às relações  humanas, quer se trate do tempo passado no lar, com a família, como dos  relacionamentos com os indivíduos que constituem o seu círculo externo. As  experiências partilhadas em torno de refeições e bebidas desempenham um papel  fundamental nos relacionamentos. 

Fundamentalmente, as fragilidades a nível pessoal, económico e ambiental resultantes  da pandemia, sentidas à escala global, vieram transformar uma mera atitude de  preocupação por parte dos consumidores numa forma de estar proativa e num desejo  de zelar pela segurança dos alimentos, do planeta e das comunidades. Assim, a  segurança alimentar, a todos os níveis, representa a principal prioridade dos  consumidores, após a pandemia ter evidenciado os problemas de saúde e os pontos  fracos dos sistemas alimentares. As preocupações com o ambiente assumem um papel  preponderante, nomeadamente a poluição e a acumulação de resíduos de plástico nos oceanos (83%), assim como o aquecimento global é referido por mais de três quartos (78%) dos consumidores em nove países. De facto, sobrepõe-se ao desperdício  alimentar (77%) e à acessibilidade aos alimentos (71%). Além disso, quase metade  (49%) da população global reconhece agora o impacto das decisões diárias no  ambiente.  

Adolfo Orive, Presidente e CEO da Tetra Pak, comenta: “O Índice Tetra Pak deste  ano revela contributos interessantes sobre o empenho dos consumidores em ajustar o  seu estilo de vida de forma prática e quotidiana de forma a fazerem a diferença de  maneira positiva, enquanto procuram um futuro mais resiliente e sustentável. A pandemia veio reforçar o consumo  responsável como uma tendência chave, que se reflete tanto nas opções alimentares  das famílias como na escolha das empresas onde decidem comprar, materializando-se  numa maior exigência de ação por toda a sociedade.” 

“A ONU apelidou já a  década de 2020 como a “Década da Ação”, enfatizando a necessidade de agir agora. Acreditamos que é necessário promover uma transformação adequada nos sistemas alimentares mundiais, de forma  a satisfazer as necessidades da sociedade, melhorar a segurança alimentar e reduzir o  impacto nos recursos naturais. Assim, pretendemos centrar-nos em três áreas chave:  melhorar o acesso a alimentos seguros e nutritivos; reduzir a perda e o desperdício de  alimentos; e construir cadeias de valor mais sustentáveis.” 

O consumo responsável torna-se dominante 

A falta de liberdade e a quase ausência de escolha experienciadas nos últimos 20  meses têm levado os consumidores a retomar o controle e a exigir ações que permitam mudar o status quo, de todas as formas possíveis. Neste sentido, os consumidores  adotam agora uma atitude mais proativa e procuram formas de fazer a diferença nas suas próprias vidas, com vista a melhorar o respetivo bem-estar físico e mental (por  exemplo, através dos hábitos alimentares), assim como o ambiente ao seu redor, através de um maior enfoque na reciclagem e na redução do desperdício. Assim, 62% dos consumidores prestam maior atenção à qualidade dos alimentos e bebidas que consomem, 54% desperdiçam uma menor quantidade de alimentos e 72% concordam que “indivíduos como eu” necessitam de agir agora para salvaguardar o bem-estar das  gerações futuras. 

Os consumidores procuram também empresas capazes de os orientar e auxiliar a  consolidar os novos hábitos que adotaram. Mais de um terço dos consumidores (35%)  passaram a optar mais frequentemente por marcas com sólidas credenciais de  sustentabilidade e um em cada dois consumidores (50%) afirmam que os aspetos  ambientais representam a sua principal prioridade, no que diz respeito às embalagens alimentares, ao passo que 61% esperam que as empresas alimentares e de bebidas  liderem a procura de soluções adequadas.

O maior tempo passado em casa tornou a “pegada” de lixo doméstico mais visível, o  que levou os consumidores a adaptar as suas rotinas, numa tentativa de resolver esta  situação. Mais de metade dos consumidores (55%) planeiam as suas refeições com  maior cuidado, de forma a evitar desperdícios, ao passo que quase metade (46%) têm  vindo a envidar maiores esforços na separação de resíduos para reciclagem, tais como  caixas de cartão, vidro e plástico, desde o início da pandemia. Além disso, um em cada  dois consumidores (50%) expressam a intenção de reciclar mais no próximo ano, como  parte da sua contribuição pessoal para o combate às alterações climáticas. 

Reconstruir e apoiar as nossas sociedades 

A pandemia levou as pessoas a refletir, vivenciar uma maior empatia e valorizar ainda  mais os relacionamentos com amigos, familiares e outros indivíduos. As experiências  partilhadas em torno de refeições e bebidas desempenham geralmente um papel  fundamental no prazer retirado do convívio com os outros. 

O consumo partilhado de alimentos fora de casa registou o maior aumento no último  ano (56%), constituindo uma das oportunidades destacadas no relatório, no que respeita  aos hábitos dos consumidores. Uma outra oportunidade importante consiste na  tendência para comprar localmente e adquirir produtos locais, o que evidencia uma  associação crescente entre o ambiente e a sociedade. Para além do reforço dos  relacionamentos com os familiares e amigos mais próximos, observa-se também um  esforço organizado para reconstruir as sociedades, sendo que quase um terço dos  consumidores (32%) procuram encorajar ativamente as suas comunidades a reduzir o  desperdício – um fator revelador da emergência de um movimento de defensores do  clima. Efetivamente, os aspetos ambientais vieram assumir um papel preponderante  em determinadas regiões, nomeadamente no Reino Unido, onde os mesmos  ultrapassam já as preocupações com a COVID-19.

Os consumidores procuram formas de efetuar a transição da fragilidade para a  resiliência nas suas próprias vidas, com vista a melhorar o seu próprio bem-estar físico  e mental, inclusive através dos hábitos alimentares e da escolha dos ingredientes. A  pandemia obrigou os consumidores a fazer enormes sacrifícios e mudanças rápidas e  radicais. O que claramente veio para ficar é uma atitude mais proativa, em que os  consumidores desejam transformar os seus estilos de vida para construir um futuro mais  sustentável e esperam que as empresas sigam o seu exemplo – e os ajudem nessa  missão.

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A Tetra Pak e a Sociedade Ponto Verde lançaram em maio o concurso “Melhor Desempenho, Mais Reciclagem”, que pretende envolver os sistemas de gestão de resíduos urbanos (SGRU) de Portugal continental e ilhas e todos os portugueses que queiram dar o seu contributo.

Para participarem, os portugueses, têm apenas que colocar todas embalagens de leite, sumos, natas, etc. (pacotes de bebidas, as chamadas ECAL – Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos) no ecoponto amarelo ou pelo sistema de recolha porta a porta. Uma ação simples que dará um donativo a uma organização de responsabilidade social. Colocando as embalagens no ecoponto amarelo não só faz a sua parte para com o meio ambiente e ainda contribui na ajuda de uma associação de cariz social.

A particularidade deste prémio é o seu carácter social pois o valor deverá ser entregue a uma organização de responsabilidade social, escolhida pelo SGRU, cuja atuação decorra na sua área de abrangência. Assim premeia-se toda a comunidade que contribuiu para o alcançar do objetivo comum.

O SGRU que registe um maior aumento percentual de ECAL retomadas face ao ano 2020 será premiado com o valor em numerário de 10.000€ (dez mil euros).

Este tipo de embalagem, os pacotes de bebidas, têm tido um grande aumento na recolha seletiva, mas é necessário que a sua recolha cresça muito mais, uma vez que as ECAL que não são colocadas nos Ecopontos, vão junto com os resíduos urbanos da recolha indiferenciada cujo destino é eliminação (aterro/incineração), e perde-se todo o potencial de reciclagem e novas matérias-primas que daí advêm.

Os pacotes de leite, sumos, natas, etc. são recicláveis! A única forma de não se perderem estes materiais é a participação dos portugueses na reciclagem, colocando todas as embalagens nos Ecopontos ou sistemas de recolha seletiva porta-a-porta.

Recicle Sempre! Assim, ajuda o Ambiente e a Comunidade em geral!

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Tetra Pak, anuncia o fim de um ciclo, o da produção de palhinhas de plástico na fábrica da Tetra Pak Tubex Portugal, Lisboa. A fábrica da Tetra Pak sediada em Lisboa, Portugal, já alterou todas as suas linhas de produção para, de hoje em diante, produzir exclusivamente palhinhas de papel.

Desta forma, a Tetra Pak, enquanto primeira empresa de embalagens de cartão a produzir palhinhas de papel na Europa, dá agora um novo passo no que diz respeito à sustentabilidade, o que também lhe permite cumprir os requisitos legais definidos pela União Europeia na sua Diretiva sobre Plásticos de Uso Único (SUP). Um marco importante para uma empresa que trabalha para liderar a sustentabilidade no setor de alimentos e bebidas e promover a economia circular.

Daniele De Franciscis, gerente da Fábrica Tetra Pak Tubex Portugal, partilha “termina hoje a jornada da Tetra Pak Tubex Portugal na produção de palhinhas de plástico. Foi uma honra servir os nossos clientes e acompanhar o desenvolvimento da distribuição de alimentos em Portugal, sempre “protegendo o que é bom”, durante quatro décadas. Mas urge a mudança e como tal vamos continuar agora a escrever a nova página da fábrica de Lisboa, com a expansão das palhinhas de papel, suportando a ambição de Sustentabilidade da Tetra Pak. Um agradecimento especial a todos os colaboradores que têm contribuindo para esta mudança e o alcance desta meta!”

O anúncio do fim da produção das palhinhas de plástico demonstra a preocupação e trabalho desenvolvido na promoção da economia circular. As palhinhas de papel são certificadas de acordo com os standards da FSC® (Forest Stewardship Council®), por forma a garantir que o papel utilizado vem de florestas com gestão responsável e outras fontes controladas. As palhinhas de papel são recicláveis juntamente com a embalagem de cartão, deixando-as dentro da embalagem e, sendo esta, por último, colocada no ecoponto amarelo. A utilização de palhinhas de papel, aumenta a percentagem de materiais renováveis na embalagem, reduzindo a dependência de recursos fósseis, auxiliando na melhoria da reciclagem e minimizando o lixo.

A Tetra Pak tem vindo a reforçar e implementar inovações nas soluções que apresenta, como é o caso das tampas integradas nas embalagens, fabricadas com polímeros vegetais e que permitem uma melhor reciclagem, uma vez que, ao estarem unidas às embalagens, é reduzido o risco de dispersão durante o processo de recolha e reciclagem.

Em Portugal, de acordo com o Ponto Verde LAB, cerca de 9 em cada 10 portugueses fazem a reciclagem de embalagens e consideram que este é o comportamento que mais permite contribuir para a proteção do ambiente, e a Tetra Pak pretende contribuir para o aumento destes números tanto em Portugal como a nível global.

A maior ambição da Tetra Pak é fornecer ao mercado global soluções de embalagens de bebidas mais sustentáveis, como parte da meta estratégica de 2030 para liderar uma transformação de sustentabilidade em todo o setor.

 

 

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As embalagens têm o papel fundamental de garantir o transporte e segurança alimentar. Mas devem ainda assegurar a preservação do planeta, tanto através dos materiais que as compõem como da sua reutilização.

Nesta conversa ficas a saber de que forma a sustentabilidade faz parte do ADN da Tetra Pak e quais são os seus objetivos nesta área para 2021.

A Tetra Pak é líder mundial em processamento e embalagem alimentar. Podem falar-nos um pouco dos produtos e serviços que oferecem?

A Tetra Pak tem como missão tornar os alimentos seguros e disponíveis em qualquer lugar, protegendo as pessoas e o futuro do planeta. O nosso lema, “PROTEGE O QUE É BOM”, reflete esse propósito, para o qual trabalhamos diariamente, em estreita parceria com os nossos clientes e através de toda a nossa cadeia de valor.

Acreditamos numa liderança industrial e abordagem de negócio sustentáveis, suportadas pela inovação, o que se reflete na nossa oferta: soluções de processamento de alimentos e embalagens de cartão seguras, disruptivas e com um perfil ambiental exigente. Alimentos líquidos, alimentos para animais, bebidas, vegetais e produtos lácteos são alguns exemplos de categorias que trabalhamos nestas soluções, desde a produção, ao embalamento e distribuição. O nosso portefólio de embalagens dá resposta às mais diversas necessidades e tendências de consumo, sendo que apostamos continuamente na sua expansão e na inovação de toda a nossa oferta.

 

Quais são os grandes desafios do embalamento alimentar e que evoluções destacam, nos últimos anos?

As embalagens têm uma função extremamente importante, ao assumirem um papel fundamental na salvaguarda e preservação dos alimentos. É-lhes obrigatória a capacidade de conservar as caraterísticas e propriedades dos produtos com a máxima qualidade e segurança, estando, para tal, diretamente dependentes dos materiais de que são feitas e dos processos associados ao seu desenvolvimento. As embalagens da Tetra Pak são asséticas, oferecendo total proteção aos produtos que armazenam durante longos períodos de tempo, sem necessidade de recorrermos a conservantes. Falamos de embalagens de cartão que defendem os produtos e proporcionam condições que asseguram a preservação da sua máxima qualidade, mesmo perante agentes externos como a luz e o oxigénio. Isto permite dar resposta a um dos grandes desafios do setor e do mundo, o desperdício alimentar, sendo que as embalagens deixaram de ser vistas como um mero recipiente, para serem parte ativa da resposta a este flagelo, retardando a perecibilidade dos alimentos.

Por outro lado, a sustentabilidade é um tema que faz parte do ADN da Tetra Pak desde o início da sua atividade e que, felizmente, tem vindo a ganhar protagonismo ao longo dos últimos anos. Este protagonismo reflete-se nas expectativas dos diversos agentes no mercado, nomeadamente no que toca ao perfil das embalagens e todos os processos associados. Querem-se soluções irrepreensíveis do ponto de vista ambiental e com tempos de resposta cada vez mais imediatos, tanto por parte das entidades públicas, como pelo próprio mercado, clientes e consumidores. Para nós, que sempre preconizámos a sustentabilidade e a inovação, esta pressão acaba por não ser sentida de forma tão intensa, mas é um dos maiores desafios que o setor enfrenta, sendo importante alertar que estas soluções têm de responder aos mesmos requisitos de funcionalidade e de segurança alimentar do que as anteriores, o que implica, regra geral, processos de inovação com um nível de extrema complexidade.

 

O consumidor, na escolha de produtos alimentares, deve ter algum cuidado especial a ter em conta em relação às embalagens?

Do ponto de vista da segurança alimentar, o primeiro requisito é que as embalagens protejam os alimentos, ao mesmo tempo que sejam funcionais e que tenham um perfil ambiental adequado, que sejam por exemplo recicláveis e apresentem o mínimo impacto para o ambiente.

 

Têm o objetivo de fabricar as vossas embalagens com materiais 100% renováveis. Em que ponto se encontram?

As embalagens da Tetra Pak asséticas são compostas maioritariamente por cartão, uma matéria-prima renovável, proveniente de florestas geridas de forma responsável e de outras fontes controladas, com certificação do FSC® (Forest Stewardship Council®). No seguimento natural do nosso compromisso com a sustentabilidade, temos feito uma forte aposta na substituição do plástico de origem fóssil, fonte não renovável, por plástico de origem vegetal. Fomos pioneiros na utilização de polímeros vegetais com certificação Bonsucro, o que comprova a produção sustentável da matéria-prima a que recorremos, a cana-de-açúcar. Esta opção tem permitido reduzir significativamente as emissões de gases com efeito de estufa (GEE’s) e apoiar um crescimento sustentável da economia circular, baixa em carbono, recorrendo ao mínimo a matérias-primas não renováveis.

No entanto, a Tetra Pak tem já disponível no seu portfólio, para embalagens refrigeradas, a embalagem Tetra Rex® Plant Based, totalmente composta por materiais de origem vegetal.

A Tetra Pak, pelo 5º ano consecutivo, foi distinguida pela CDP com a qualificação máxima pela sua luta contra as alterações climáticas. O que significa para vocês e para os consumidores esta distinção?

Um reconhecimento da nossa ação e de toda a estratégia de sustentabilidade em que nos suportamos e que implementamos, o que é gratificante. Para os consumidores, acreditamos que seja mais um fator que sublinha que a confiança depositada em nós e nas nossas embalagens. Defendemos o chamado “walk the talk” e a transparência de toda a nossa atividade, pelo que distinções como a da CDP e de outras entidades independentes, com relevância e credibilidade na área, são muito importantes para o certificarem e garantir que estamos e continuamos no caminho certo.

 

Referem que o vosso foco na Sustentabilidade abrange toda a cadeia de valor. Que estratégias aplicam para consegui-lo?

Numa visão geral, definimos objetivos específicos a cumprir e implementamos planos para o aprimoramento constante de todas as nossas atividades, internas e externas, desde o desenvolvimento das soluções à rede de parcerias, passando pelo fornecimento, processos de produção e distribuição. Para além da definição de objetivos e a implementação destes planos, mantemos o compromisso de divulgar todas as ações nesta área no relatório de sustentabilidade que anualmente tornamos público.

 

“Estamos a ajudar a acabar com a fome, a alcançar a segurança alimentar, a melhorar a nutrição e promover a agricultura e produção sustentáveis”. Podem falar-nos sobre este trabalho que vêm desenvolvendo?

A par do foco na sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor, que permite que apoiemos a agricultura e a produção sustentáveis através das nossas políticas de fornecimento responsável e certificado das matérias-primas, a Tetra Pak acompanha e endereça cada um destes temas através de programas específicos, criados a partir de uma abordagem global e concretizados em ações locais, para que a diferença seja feita e exista um impacto objetivo e real em cada um destes desafios.

A título de exemplo, na esfera da segurança alimentar, disponibilidade dos alimentos e nutrição, posso destacar o “Food for Development”, que assenta na criação de parcerias e colaborações em rede com clientes, governos, ONGs e outras partes interessadas, em todo o mundo. Desde programas de alimentação escolar, com projetos de centros de laticínios locais em geografias como o Sri Lanka, Bangladesh e Quénia, ao papel ativo enquanto membro de diversas entidades mundiais, como a Fundação Global de Nutrição Infantil ou Programa Alimentar Mundial da ONU, são várias as ações que a Tetra Pak tem desenvolvido, em curso e em planeamento futuro para prestar apoio e agir nestas matérias.

Por extensão ao nosso princípio de proteção também das pessoas, temos como prioritário o apoio não só à nutrição e à disponibilidade dos alimentos em qualquer lugar, como o suporte às comunidades e negócios locais, através do respetivo envolvimento na nossa cadeia de valor. Outras iniciativas igualmente relevantes passam por programas como o “Future Talent”, destinado à empregabilidade jovem, todo o trabalho de ligação e sensibilização junto dos consumidores, e ações alinhadas com acontecimentos e necessidades urgentes, como sejam doações e contributos para causas específicas. As doações feitas pela Tetra Pak em diversas geografias no âmbito da pandemia COVID-19, entre as quais Portugal, são um exemplo.

 

A Tetra Pak, em conjunto com a Compal, lançou o passatempo “Este natal os enfeites estão por tua conta”, sobre reciclagem e proteção ambiental para as escolas. No que consiste este passatempo e quais os seus resultados?

O passatempo “Este Natal os enfeites estão por tua conta”, desenvolvido em conjunto com a Compal, insere-se no plano de ações que desenvolvemos junto da rede nacional de Eco-Escolas, no âmbito de uma parceria com a Associação Bandeira Azul da Europa. O plano visa a promoção de iniciativas que têm como objetivo incentivar a aprendizagem e o enraizamento das melhores práticas de reciclagem junto da população escolar, de uma maneira divertida e criativa, ao mesmo tempo que conseguimos assegurar a correta reciclagem de várias toneladas de embalagens de cartão da Tetra Pak. Neste caso em concreto, o passatempo consistiu em transformar embalagens da Tetra Pak para a Compal em enfeites natalícios, mostrando aos mais novos também as possibilidades de reutilização de materiais. Foram recebidos mais de 600 trabalhos e participaram cerca de 250.000 alunos de diferentes graus de ensino, sendo que, após a divulgação dos resultados, foi atribuído um prémio às escolas distinguidas para investimento em materiais que as tornem mais sustentáveis.

 

Quais são os grandes objetivos sustentáveis da Tetra Pak, em Portugal e no mundo, no ano de 2021?

O foco está em dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver e ultrapassar os desafios que temos identificados. Após termos já conquistado este ano o objetivo de disponibilizar embalagens com polímeros reciclados certificados, tendo inclusivamente sido a Tetra Pak a primeira empresa do setor alimentar e de bebidas a receber a certificação de produtos avançados da Mesa Redonda sobre Biomateriais Sustentáveis, vamos continuar a avançar em direção ao objetivo de incorporarmos, até 2025, um mínimo de 10% de conteúdo de plástico reciclado, em média, nas embalagens vendidas na Europa. Simultaneamente, estamos a executar medidas transversais à nossa atividade, como a utilização de energias renováveis, para que alcancemos a meta de atingir a neutralidade carbónica nas nossas operações até 2030, e em toda a cadeia de valor até 2050. Para além de tudo isto se refletir também em Portugal, estamos a trabalhar a nível nacional para o objetivo específico de aumentar as taxas de recolha e reciclagem das embalagens, e reforçarmos a aposta em embalagens com uma percentagem cada vez maior de conteúdo renovável, com polímeros reciclados e que sejam cada vez mais conectadas, apostando na digitalização.

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